Começam a emergir das pesadas brumas em que a imprensa esquerdista planetária, propositalmente, os mergulhou, certos aspectos recônditos do verdadeiro caráter e do projeto de governo “progressista” (liberal-esquerdista) de Barack Obama. A onda propagandística, veloz e avassaladora, que transportou Obama do mais completo anonimato ao salão oval da Casa Branca, impediu um debate temporal prudente e adequado, mais amplo e profundo, de suas verdadeiras idéias e do caráter ideológico de seu programa de governo. E o primeiro grande embate entre o presidente ‘progressista’ e a oposição conservadora ao governo começou a surgir com a apressada tentativa de aprovação de seu programa estatal de assistência universal de saúde (‘Health Care Insurance’).
Dissimulado sob o verdadeiro e sedutor argumento de que “… milhares de americanos não possuem planos de saúde algum, não tendo, portanto, como prover assistência para si e suas famílias em caso de doença, sem perder seu patrimônio e pedir falência diante das altíssimas contas por tratamentos ambulatoriais e hospitalares de saúde…”, o projeto de Obama, não obstante, esconde alguns “truques de prestidigitação esquerdista”.
O projeto, singular, embute alguns dos itens mais caros ao ‘progressismo socialista’, em especial os que descuidam, na visão ética ocidental, do direito e do respeito irrestritos aos seres humanos e ao direito à vida. O primeiro deles a vazar, de forma por sinal ainda muito mal explicada, foi a admissão de uma espécie de suposto “direito superior de escolha” de quem mereceria, ou não, receber o tratamento especializado. Como e quem faria essa seleção, ao melhor estilo “Escolha de Sofia” e tivesse o direito de apontar, em nome de uma suposta racionalidade na aplicação dos recursos disponíveis, aqueles que poderiam, ou não, vir a recebê-los em garantia de tratamento e sobrevivência, não foi, até aqui, bem explicitado.
Agora, segundo nos informa o ‘The New York Times’ de hoje, 29.09.2009, o mais novo embate entre os progressistas de Barack Obama e a maioria conservadora cristã norte-americana, é que os últimos se recusam, peremptoriamente, a concordar que recursos públicos, sob a forma de subsídios, sejam alocados aos “planos de saúde privados” que comporão o “sistema universal” propugnado pelo presidente, os quais venham garantir aos seus usuários o direito de recorrer a cirurgias de “aborto”.
Exigem os conservadores cristãos que todos aqueles desejando recorrer a esse verdadeiro atentado à vida, o façam ao amparo da lei ainda vigente, porém à custa do próprio bolso, não dos recursos arrecadados a todo o povo americano, através do imposto de renda e de outras taxas compulsórias.
Começam assim a emergir, daqui e dali, os sinais dos próximos embates ideológicos que acerbarão, ainda mais, nos anos vindouros, os embates vitais entre o conservadorismo e o esquerdismo americanos.
Para ilustrar o acirrado debate sobre se recursos públicos devam, ou não, ser alocados ao aborto, ou se este ato deva continuar a ser praticado, ou repudiado, entre os povos do ocidente judaico-cristão, postamos também o filme abaixo, que recomendamos à cuidadosa análise do prezado leitor.
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