De: Cel. Roberto Mafra [mailto:celmafra@uol.com.br] Enviada em: sexta-feira, 27 de agosto de 2010 00:31
O COELHO E A COBRA.
Certa feita, um coelho cego regressava à toca quando esbarra numa grande e traiçoeira cobra que ali estava à espreita.
– Desculpe-me – diz-lhe o coelho, – não tive a intenção de trombar com você, é que eu sou cego!
– Não há problema – responde a cobra – mas, pensando bem, a culpa foi minha, por me atravessar no seu caminho: é que eu também sou cega!
-Mas, a propósito, que tipo de animal é você?
– Bem, não tenho muita certeza, diz-lhe o coelho. Como não enxergo, nunca pude me ver. Talvez você consiga me apalpar e me ajudar a descobrir, afinal, que tipo de animal eu sou….
-Bem, diz a cobra sorridente, enquanto examina mais uma incauta vítima que nela se deixava acreditar: – Você é macio, tem longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom e um pequeno nariz. Deve ser, portanto, um lindo coelhinho e, daqui por diante, já sabendo quem é e contando sempre com a minha ajuda e amizade, vai ser muito feliz!
O coelho ficou tão contente que dançou de alegria, pois havia, afinal, encontrado um animal amigo, em quem podia confiar e entregar o seu destino.
Então, a cobra lhe disse que também não estava muito certa de que animal ela era e o coelho logo se prontificou em ajudá-la a descobrir.
Após examinar a cascavel da cabeça ao chocalho (pois esse era o tipo da vil serpente), o coelho, trêmulo e assustado, balbuciou:
– Você é dura… fria… escorregadia… é viscosa… anda de forma sorrateira… mente o tempo todo, parece masculina mas não tem testículos…
Você só pode ser… a Dilma Rousseff…!